A identidade visual permite aproximar os consumidores de uma marca, fazendo com que estes tenham uma boa e impactante impressão da mesma à primeira vista e para que se identifiquem e conectem de imediato.
O Que é Identidade Visual?
É muito comum considerar-se que identidade visual apenas diz respeito ao logótipo de uma empresa ou de uma marca.
A identidade visual consiste nos vários elementos de design, seja o logótipo, as cores, imagens, grafismos ou tipografia, assim como aspetos não tangíveis, como é o caso das sensações, valores e princípios que pretendem transmitir.
O objetivo é que todos estes elementos, que dão origem à identidade visual de uma marca, criem uma associação direta com a mesma, para que o público reconheça e identifique um conjunto de características que se associam à personalidade e valores da marca, ajudando a que a esta seja “top of mind” para os consumidores.
Algumas marcas que se fazem acompanhar de uma identidade visual forte e bem conseguida são a Apple, automaticamente associada ao símbolo da maçã e a Ferrari, tão conhecida pela cor vermelha ou pelo seu cavalo.
Criar uma Identidade Visual Forte
Estabelecer uma identidade visual sólida é um processo contínuo e que pode sempre ser melhorado.
Assim, existem várias etapas para o alcançar.
- Definir o público-alvo
- Estabelecer o tipo de comunicação e como a marca se diferencia das demais
- Encontrar a personalidade da marca
- Fazer um “check-up” pela marca
Definir o público-alvo
A primeira etapa para conseguir uma sólida identidade visual é definir o público.
É importante segmentar o público-alvo, para saber como comunicar e para quem, conhecer as suas características e hábitos, as suas preocupações e desafios com que se depara, motivações e objetivos.
Ao segmentar para um público específico, a estratégia será definida mais facilmente e com maior exatidão, assim como a comunicação, que será mais eficaz.
Estabelecer o tipo de comunicação e pontos diferenciadores da marca
A identidade visual deve transmitir os valores da marca. Para isso, é necessário que estes estejam previamente definidos, assim como as estratégias a adotar para comunicar os mesmos e os pontos de diferenciação.
É imprescindível que estes aspetos estejam bem definidos e fundamentados, para que, futuramente, não possam divergir face ao que a marca defende e pratica no mercado.
Encontrar a personalidade da marca
Outro aspeto fundamental é encontrar o tom de voz de comunicação da marca. A finalidade é que sejam passadas ideias e que seja criada uma conexão com o público. Para isso, é necessário trabalhar as referências visuais, ou seja, a paleta de cores, o logótipo, a tipografia, fotos e ilustrações e um layout para apresentações e posts para redes sociais.
Todas as cores têm um significado associado, por isso a paleta de cores a adotar deverá ir de encontro ao que se pretende transmitir.
Até que o público comece a criar associações relativamente ao seu negócio, é um processo gradual e que não passa apenas pelo nome, desenho ou pelos símbolos. Da comunicação também fazem parte as formas gráficas, sendo que formas mais curvas remeter para tranquilidade, leveza e dinamismo, enquanto formais mais retas podem sugerir profissionalismo e sobriedade e formas pontiagudas algo mais agressivo.
Muitos negócios conseguem uma boa e forte associação através da simplicidade e um logótipo não tem, necessariamente, de estar ligado à área de atuação da empresa.
O número de fontes deve ser limitado, no entanto, devem ser utilizads dois a três tipos de letra para que a tipografia seja versátil para títulos, subtítulos e corpo de texto.
Tal como acontece com as cores e as formas, também a tipografia tem um significado associado: com serifa o texto assume um caráter mais elegante, sem serifa um estilo mais contemporâneo, letra cursiva é uma tipografia mais artística, minúscula sugere simplicidade e maiúscula remete para algo autoritário, agressivo.
Posto isto, é importante fazer corresponder o tipo de letra à imagem que é pretendida para a marca, assim como os valores a comunicar. O objetivo é também que todos os elementos gráficos vão de encontro ao público-alvo.
Todas as fotografias a utilizar deverão seguir o mesmo tipo de edição, cores e cenários, para que a comunicação seja mais direta e eficiente, junto dos consumidores.
Em todas as fotos deve sempre ser utilizado um filtro ou preset, para garantir harmonia e equilibro entre os vários elementos e entre as várias fotografias utilizadas.
Ter um layout versátil para as apresentações e publicações das redes sociais vai permitir que o trabalho seja executado com mais rapidez e equilíbrio. No entanto, e ainda que se cumpram todos os aspetos anteriormente referidos, o que cria ou quebra uma identidade de marca é a consistência.
Fazer um “check-up” pela marca
Por último, deve sempre confirmar-se se a marca segue os seguintes requisitos:
– se consegue distinguir-se da sua concorrência e se capta a atenção do público;
– se é capaz de criar impacto visual e atrair os consumidores;
– se demonstra flexibilidade e potencial de crescimento;
– se é de fácil aplicação e se pode ser utilizada em vários materiais e situações.
Caso considere que a sua marca não cumpre os aspetos acima descritos, deverá rever as etapas anteriores e recomeçar.
É também relevante que o público interno, ou seja, os vários elementos da empresa, compreendam a identidade criada. Se os próprios elementos da Organização não compreenderem a identidade visual da empresa na qual se inserem, é muito provável que o público externo (público-alvo), também não compreenda.
A grande maioria dos mercados está em constante mudança e, consequentemente, o mesmo acontece com os concorrentes e o público. Assim, é importante ter em vista que a identidade visual deverá acompanhar as tendências, que possa evoluir e ser alvo de transformações quando assim se justificar. A Blue Bolt tem profissionais qualificados para o ajudar.