Identidade Visual

A identidade visual permite aproximar os consumidores de uma marca, fazendo com que estes tenham uma boa e impactante impressão da mesma à primeira vista e para que se identifiquem e conectem de imediato.

O Que é Identidade Visual?

É muito comum considerar-se que identidade visual apenas diz respeito ao logótipo de uma empresa ou de uma marca. 

A identidade visual consiste nos vários elementos de design, seja o logótipo, as cores, imagens, grafismos ou tipografia, assim como aspetos não tangíveis, como é o caso das sensações, valores e princípios que pretendem transmitir. 

O objetivo é que todos estes elementos, que dão origem à identidade visual de uma marca, criem uma associação direta com a mesma, para que o público reconheça e identifique um conjunto de características que se associam à personalidade e valores da marca, ajudando a que a esta seja “top of mind” para os consumidores.

Algumas marcas que se fazem acompanhar de uma identidade visual forte e bem conseguida são a Apple, automaticamente associada ao símbolo da maçã e a Ferrari, tão conhecida pela cor vermelha ou pelo seu cavalo. 

Criar uma Identidade Visual Forte

Estabelecer uma identidade visual sólida é um processo contínuo e que pode sempre ser melhorado. 

Assim, existem várias etapas para o alcançar.

  1. Definir o público-alvo
  2. Estabelecer o tipo de comunicação e como a marca se diferencia das demais
  3. Encontrar a personalidade da marca
  4. Fazer um “check-up” pela marca
Definir o público-alvo

A primeira etapa para conseguir uma sólida identidade visual é definir o público. 

É importante segmentar o público-alvo, para saber como comunicar e para quem, conhecer as suas características e hábitos, as suas preocupações e desafios com que se depara, motivações e objetivos. 

Ao segmentar para um público específico, a estratégia será definida mais facilmente e com maior exatidão, assim como a comunicação, que será mais eficaz. 

Estabelecer o tipo de comunicação e pontos diferenciadores da marca

A identidade visual deve transmitir os valores da marca. Para isso, é necessário que estes estejam previamente definidos, assim como as estratégias a adotar para comunicar os mesmos e os pontos de diferenciação. 

É imprescindível que estes aspetos estejam bem definidos e fundamentados, para que, futuramente, não possam divergir face ao que a marca defende e pratica no mercado.  

Design Gráfico
Encontrar a personalidade da marca

Outro aspeto fundamental é encontrar o tom de voz de comunicação da marca. A finalidade é que sejam passadas ideias e que seja criada uma conexão com o público. Para isso, é necessário trabalhar as referências visuais, ou seja, a paleta de cores, o logótipo, a tipografia, fotos e ilustrações e um layout para apresentações e posts para redes sociais. 

Todas as cores têm um significado associado, por isso a paleta de cores a adotar deverá ir de encontro ao que se pretende transmitir. 

Até que o público comece a criar associações relativamente ao seu negócio, é um processo gradual e que não passa apenas pelo nome, desenho ou pelos símbolos. Da comunicação também fazem parte as formas gráficas, sendo que formas mais curvas remeter para tranquilidade, leveza e dinamismo, enquanto formais mais retas podem sugerir profissionalismo e sobriedade e formas pontiagudas algo mais agressivo. 

Muitos negócios conseguem uma boa e forte associação através da simplicidade e um logótipo não tem, necessariamente, de estar ligado à área de atuação da empresa. 

O número de fontes deve ser limitado, no entanto, devem ser utilizads dois a três tipos de letra para que a tipografia seja versátil para títulos, subtítulos e corpo de texto. 

Tal como acontece com as cores e as formas, também a tipografia tem um significado associado: com serifa o texto assume um caráter mais elegante, sem serifa um estilo mais contemporâneo, letra cursiva é uma tipografia mais artística, minúscula sugere simplicidade e maiúscula remete para algo autoritário, agressivo.

Posto isto, é importante fazer corresponder o tipo de letra à imagem que é pretendida para a marca, assim como os valores a comunicar. O objetivo é também que todos os elementos gráficos vão de encontro ao público-alvo. 

Todas as fotografias a utilizar deverão seguir o mesmo tipo de edição, cores e cenários, para que a comunicação seja mais direta e eficiente, junto dos consumidores. 

Em todas as fotos deve sempre ser utilizado um filtro ou preset, para garantir harmonia e equilibro entre os vários elementos e entre as várias fotografias utilizadas. 

Ter um layout versátil para as apresentações e publicações das redes sociais vai permitir que o trabalho seja executado com mais rapidez e equilíbrio. No entanto, e ainda que se cumpram todos os aspetos anteriormente referidos, o que cria ou quebra uma identidade de marca é a consistência. 

Fazer um “check-up” pela marca

Por último, deve sempre confirmar-se se a marca segue os seguintes requisitos:

– se consegue distinguir-se da sua concorrência e se capta a atenção do público;

– se é capaz de criar impacto visual e atrair os consumidores;

– se demonstra flexibilidade e potencial de crescimento;

– se é de fácil aplicação e se pode ser utilizada em vários materiais e situações.

Caso considere que a sua marca não cumpre os aspetos acima descritos, deverá rever as etapas anteriores e recomeçar. 

É também relevante que o público interno, ou seja, os vários elementos da empresa, compreendam a identidade criada. Se os próprios elementos da Organização não compreenderem a identidade visual da empresa na qual se inserem, é muito provável que o público externo (público-alvo), também não compreenda.

A grande maioria dos mercados está em constante mudança e, consequentemente, o mesmo acontece com os concorrentes e o público. Assim, é importante ter em vista que a identidade visual deverá acompanhar as tendências, que possa evoluir e ser alvo de transformações quando assim se justificar. A Blue Bolt tem profissionais qualificados para o ajudar.

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